A reitora eleita da Universidade Federal de Mato Grosso, professora Marluce Souza, esteve hoje em Brasília, onde discutiu a possibilidade de emancipação dos câmpus do Araguaia e Sinop. A reitora eleita destacou que a comunidade universitária dessas localidades deseja construir um diálogo maior sobre o tema.
“Recebi a solicitação de um grupo de docentes que estão pedindo que o processo de emancipação seja suspenso até que as bases sejam ouvidas. É muito importante considerar tal demanda”, afirma ela, que foi acompanhada pelos professores Liliane Capilé e Reinaldo Gaspar e pela servidora técnica Leia de Oliveira.
Se o ministério da Educação autorizar a emancipação, em Sinop deixaria de ser um campus e passaria a ser universidade com autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira, assim como ocorreu em Rondonópolis quando o câmpus da UFMT foi emancipado. Em Sinop a universidade tem 13 cursos de graduação – medicina, farmácia, agronomia, ciências naturais e matemática -física, ciências naturais e matemática, matemática em licenciatura, ciências naturais e matemática – química, enfermagem, engenharia agrícola e ambiental, engenharia florestal, medicina veterinária e zootecnia. O campus também tem o hospital veterinário com atividades clínica e cirúrgica de pequenos e grandes animais, além do instituto de ciências agrárias e ambientais, instituto de ciências de saúde e de ciências naturais, humanas e sociais.
Durante o encontro, Marluce Souza também apresentou algumas propostas contidas em seu Programa de Gestão, enfatizando a possibilidade de estabelecer uma parceria com a Conab para receber alimentos destinados à preparação das refeições no Restaurante Universitário da UFMT. “Essa parceria poderá significar uma melhoria significativa na alimentação dos nossos estudantes e no orçamento da universidade”, afirmou Marluce que teve audiência com a diretora Rosa Neide (PT).