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Cuiaba - MT / 27 de julho de 2025 - 15:17

Wellington Fagundes reforça apoio a Bolsonaro e critica recesso no Congresso: “Brasil em crise e o Parlamento parado”

O senador mato-grossense Wellington Fagundes (PL) se uniu, nesta terça-feira (22), a parlamentares da oposição em um ato de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília. Ele foi o único senador presente na mobilização, que reuniu deputados federais do Partido Liberal, e criticou duramente o cenário político e econômico do país, além do recesso parlamentar e da suspensão das comissões da Câmara.

“Estamos vendo taxações sendo impostas sem diálogo, o ex-presidente Bolsonaro tendo sua liberdade de expressão cerceada por decisões do STF, e, enquanto isso, as duas casas do Congresso fechadas. Isso não condiz com a realidade que estados e municípios enfrentam”, afirmou Fagundes.

O senador também relembrou que, no último dia 10, já havia protocolado um ofício solicitando ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que o recesso parlamentar fosse cancelado. “O Brasil não pode parar. Por isso, deixei Mato Grosso ainda de madrugada para vir a Brasília apoiar os colegas da oposição”, disse.

Durante coletiva de imprensa, Fagundes criticou a decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que suspendeu as atividades das comissões nesta manhã. Ele endossou as declarações do líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que classificou o ato como “ilegal e antirregimental”. Segundo o senador, a medida enfraquece o papel fiscalizador do Legislativo em um momento crucial para o país.

Wellington também declarou que pretende visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro ainda nesta semana e defendeu o protagonismo político de Michelle Bolsonaro. “Michelle não pode ser silenciada. Ela representa milhares de mulheres conservadoras. O bolsonarismo está mais vivo do que nunca nos quatro cantos do Brasil”, afirmou.

Ele comentou ainda a recente decisão do STF que, por 4 votos a 1, manteve as restrições impostas a Bolsonaro, como o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de usar redes sociais e o impedimento de manter contato com seu filho, Eduardo Bolsonaro. O senador elogiou o voto divergente do ministro Luiz Fux. “Ainda há vozes que defendem justiça e equilíbrio dentro do Supremo, mas infelizmente a maioria continua sendo dura com quem pensa diferente do atual governo”, concluiu.

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Cuiaba - MT / 27 de julho de 2025 - 15:17

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