– Brasil e México –
Washington aumentou para 15% os encargos para Costa Rica, Bolívia e Equador, e manteve os previstos em abril para Venezuela (15%) e Nicarágua (18%).
O Brasil aparece com 10%, mas apenas até 6 de agosto. O governo americano anunciou ontem que, sobre essa taxa mínima universal, vai acrescentar 40 pontos percentuais, o que equivale a 50%, devido, principalmente, ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de tentativa de golpe de Estado.
Trump mostrou-se hoje tolerante com o México, após ter conversado por telefone com a colega Claudia Sheinbaum. “Concordamos em prorrogar por 90 dias exatamente o acordo” atual, com o objetivo “de assinar” um tratado “dentro deste prazo ou até mais”, explicou.
O México, portanto, continuará pagando a tarifa de 25% que lhe foi imposta para incentivá-lo a combater o tráfico de fentanil, 25% nos automóveis, 50% no aço e alumínio e, a partir de sexta-feira, 50% no cobre. Os produtos incluídos no T-MEC, do qual fazem parte México, Estados Unidos e Canadá, estavam protegidos dos encargos, ou seja, a sua imensa maioria.
Foi alcançado “o melhor acordo possível” se comparado com outras nações, destacou Claudia em coletiva de imprensa. Seu país, que estava exposto a tarifas adicionais de 30%, “concordou em eliminar imediatamente suas numerosas barreiras comerciais não tarifárias, que eram muitas”, acrescentou Trump.