No Planalto, a ordem tem sido a de não celebrar a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para não dificultar as negociações com os Estados Unidos contra o tarifaço imposto pelo governo de Donald Trump aos produtos brasileiros, informou o colunista Leonardo Sakamoto ao UOL News desta terça (5).
Tem uma ordem interna para não comentar, não comemorar, não manifestar nada com relação à questão do Bolsonaro, porque o Brasil está tentando vender para os Estados Unidos que uma coisa é o Executivo, outra coisa é o Judiciário.
O objetivo é evitar situações que possam ser interpretadas como vinculação do Executivo com o Judiciário, o que bateria de frente com o que está sendo dito ao governo de Donald Trump, de que os poderes são separados, de que o processo não é político, de que o processo é judicial, e que é necessário permanecer assim.