Vídeo gravado da operação mostra até portas com grades. Vítimas eram mantidas em cômodos pequenos sem ventilação adequada e eram obrigadas a pagar multas por motivos variados.
Responsáveis por bordéis clandestinos cobravam pagamento por programas e até forneciam drogas aos clientes, indicam investigações. Serviço era divulgado por anúncios de prostituição em sites, de acordo com a apuração das autoridades espanholas.
Quadrilha tinha hierarquia e funções definidas. Segundo as investigações, os membros do primeiro escalão eram proprietários ou inquilinos dos imóveis. Abaixo deles, estavam os responsáveis por supervisionar as ações, arrecadar lucros e prestar contas aos líderes do esquema. Vigilantes, motoristas e até traficantes de drogas completavam o organograma da organização criminosa, segundo a polícia.