Dos 18 integrantes da comitiva municipal, 12 optaram por retornar por conta própria em voo particular. De acordo com a comissão de Relações Exteriores do Senado, a operação foi organizada pelo prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), e será realizada de forma independente.
Outras seis pessoas permanecem em Israel. Elas se somam ao grupo do Consórcio Brasil Central, que reúne 22 autoridades estaduais, incluindo o governador de Rondônia, Marcos Rocha (União). O Itamaraty trabalha com autoridades israelenses para viabilizar a retirada desse grupo nos próximos dias. Entre as alternativas analisadas pelo governo brasileiro para o retorno de quem continua no país, está o uso de voos comerciais, com apoio logístico e financeiro do governo de Israel.
Ao menos 42 políticos e assessores estavam no país quando ataques ao Irã se intensificaram. Além dos prefeitos de Belo Horizonte e João pessoa, o grupo inclui o governador de Rondônia, Marcos Rocha (União).
Intenção do grupo parlamentar é fazer uma operação de resgate de todas as autoridades e turistas brasileiros em Israel. O senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente do grupo parlamentar Brasil-Israel, disse que já solicitou à administração de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, a relação dessas pessoas para organizar a retirada, em conjunto com o Ministério das Relações Exteriores.
Próximas saídas podem acontecer via Jordânia ou Egito. O destino das caravanas vai depender do andamento da guerra —na última sexta (13), Israel lançou uma ofensiva contra Teerã, que retaliou e disse que “abrirá as portas do inferno”. Até ontem, 14 pessoas haviam morrido em Israel, e 224 no Irã.
Governo de Israel está colaborando, disse senador. “As decisões dependem de como ficará a guerra. Se os ataques diminuírem, teremos mais tempo para trabalhar, mas se houver uma escalada, naturalmente, pode dificultar. O governo israelense está colaborando, e muito, para que os brasileiros possam se deslocar o mais rapidamente possível e retornar ao nosso país”, falou.