A Operação Energia Limpa, uma parceria entre a concessionária Energisa Mato Grosso e a Secretaria de Segurança Pública, segue firme no combate ao furto de energia, com resultados expressivos. Desde o início das operações no ano passado, foram realizadas 58 prisões, um número considerado significativo em comparação aos anos anteriores. O furto de energia é tipificado no artigo 155, § 3º, do Código Penal como um furto qualificado mediante fraude, e a legislação tem sido rigorosamente aplicada.
Em 2024, a operação recuperou R$ 3,5 milhões em impostos para o Estado de Mato Grosso, um montante que poderia ser destinado a ações como a aquisição de 350 mil merendas escolares, a reforma de duas unidades escolares ou a revitalização de uma unidade hospitalar, conforme informações da Energisa.
O furto de energia é considerado um crime que afeta diretamente todos os cidadãos, além de prejudicar o Estado. O gerente de combate a perdas da Energisa, Luciano Lima, destacou que em 2024, duas megaoperações foram realizadas, uma em Várzea Grande e outra em Cuiabá, com a mobilização de mais de 100 pessoas em cada ação, incluindo colaboradores, policiais e peritos. “Essas operações demonstram à sociedade que o furto de energia é um crime sério, que prejudica a todos”, afirmou Lima.
Além do impacto direto na arrecadação pública, o furto de energia também reflete nas contas dos consumidores. De acordo com a legislação brasileira, uma parte do valor correspondente à energia desviada por furtadores é repassada a todos os clientes da concessionária. Por exemplo, em uma fatura de R$ 1.000, aproximadamente R$ 70 são destinados a cobrir o custo do furto de energia.
Com o objetivo de intensificar o combate a essas fraudes em 2025, o Centro de Inteligência da Energisa segue monitorando mais de 100 criminosos envolvidos em fraudes energéticas, o que indica que novas prisões podem ocorrer nos próximos dias.
A operação Energia Limpa segue como um marco no combate ao furto de energia em Mato Grosso, com o compromisso de garantir a justiça e a recuperação de recursos essenciais para o desenvolvimento do Estado.
Imagem (Só Noticias)