“É injusto que os SIDS enfrentem o peso de mais uma crise ambiental global à qual pouco contribuímos.”
O representante da WWF, referência na questão do plástico, elogiou a participação do Brasil, mas fez ressalvas. “Negociadores brasileiros defenderam temas importantes como uma transição justa, um artigo exclusivo para saúde, a inclusão e o reconhecimento dos catadores e catadoras de material reciclável. Ainda que não tenha sido dito de forma mais clara em plenária, pelo que apuramos nos últimos instantes, Brasil, em reuniões fechadas, defendeu a inclusão de químicos perigosos no texto. É justo reconhecer esse empenho, mas também é legítimo cobrar mais transparência e firmeza pública.”
A RFI tentou falar com a delegação brasileira, mas não obteve respostas até o fechamento desta matéria.
A Coalizão de Alta Ambição, que inclui a União Europeia, Reino Unido, Canadá e diversos países africanos e latino-americanos, queria incluir no tratado medidas para reduzir a produção de plástico e eliminar gradualmente os produtos químicos tóxicos usados na fabricação.
Grupo do contra
Um grupo de países produtores de petróleo, autodenominado Grupo de Pensamento Alinhado ? incluindo Arábia Saudita, Kuwait, Rússia, Irã e Malásia ? defende que o tratado tenha um escopo muito mais limitado.