Seus detratores asseguram que os cortes privarão milhões de americanos de baixa renda de cobertura de saúde, mas os falcões fiscais consideram isso uma bomba-relógio para a dívida dos Estados Unidos.
Segundo vários analistas independentes, a prorrogação fiscal poderia aumentar o déficit do governo federal entre 2 e 4 trilhões de dólares (entre R$ 11,3 e 22,6 trilhões, na cotação atual) durante a próxima década.
No dia 22 de maio, os republicanos conseguiram que a Câmara dos Representantes aprovasse o megaprojeto por apenas um voto. Agora, o texto será debatido no Senado, que pode realizar modificações.
“Sinto muito, mas já não aguento mais”, publicou o bilionário em sua rede social X, dias depois de deixar de ser um dos conselheiros mais próximos do presidente republicano.
“Este projeto de lei de gastos do Congresso, enorme, escandaloso e eleitoreiro, é uma abominação repugnante. Os que votaram a favor deveriam sentir vergonha: sabem que fizeram errado. Eles sabem”, acrescentou.
Musk foi o rosto visível do DOGE, uma comissão de eficiência governamental que empreendeu cortes maciços de ajuda internacional, fechou agências federais e demitiu milhares de funcionários.