A compositora de um dos maiores êxitos do mundo, “All to well”, agradeceu o “apoio apaixonado” dos fãs e a turnê de sucesso “Eras Tour” de dois anos – que concluiu em dezembro passado com uma arrecadação de mais de 2 bilhões de dólares (R$ 11,4 bilhões) após 179 concertos de mais de três horas cada um -, que lhe permitiram “comprar” sua música, acrescentou.
Além disso, Swift também agradeceu ao fundo de capital Shamrock por concordar em negociar com ela. “Era um acordo comercial para eles, mas realmente sinto que entenderam o que isso significava para mim: minhas memórias e meu suor e minha escrita e minhas décadas de sonhos”, afirmou.
A disputa acalorada, somada à determinação da cantora para regravar seus primeiros discos, abriu uma discussão sobre quem é o proprietário do trabalho de uma artista, além das condições em que os jovens talentos assinam seus contratos.
O proprietário dos lucrativos “masters” – material original usado para criar discos, CDs e cópias digitais – tem poder para determinar como as músicas são vendidas e reproduzidas.
O selo de Nashville Big Machine publicou “Fearless” em 2008, o primeiro grande sucesso que mesclava pop e country que renderia quatro Grammys a Swift, incluindo o de Melhor Álbum do Ano, que vendeu mais de 10 milhões de cópias nos Estados Unidos.
Pouco antes de o desentendimento entre Swift e Braun se tornar público, a estrela assinou um novo grande contrato com o grupo Universal Music, que lhe deu o controle de seus ‘masters’ dali em diante.