Metade da população mundial sofreu um mês adicional de calor extremo no último ano devido à mudança climática induzida pelo ser humano, revelou um estudo publicado nesta sexta-feira (30).
As descobertas ressaltam como a queima contínua de combustíveis fósseis prejudica a saúde e o bem-estar em todos os continentes, com efeitos particularmente subestimados nos países em desenvolvimento, disseram os autores.
“Com cada barril de petróleo queimado, cada tonelada de dióxido de carbono liberada (na atmosfera) e cada fração de grau de aquecimento, as ondas de calor afetarão mais pessoas”, disse Friederike Otto, climatologista do Imperial College de Londres e coautora do relatório.