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Cuiaba - MT / 16 de agosto de 2025 - 7:16

Frases da semana: “Meu salário não é muito. Não é fácil a vida”

“Como destruir a credibilidade das estatísticas oficiais de um país” – título de post de Marcio Pochmann, presidente do IBGE, sobre demissão de chefe do departamento de estatísticas nos EUA. O primeiro passo nós já demos: colocar o Marcio Pochmann no comando. 

“Xandão, pega no meu cartão. Está na moda sentir emoções pélvicas ao ver o Xandão” – Tati Bernardi, colunista da Folha de S.Paulo. Me pisa, me rasga, me joga na parede e me chama de Constituição! 

“Eu hoje vou fazer uma macumbinha pro Trump” – Alcione, a Marrom, ameaçando evocar os orixás em defesa de Moraes. Faça aquela que promete trazer a pessoa sancionada em 7 dias. 

“Não erre mais: o verbo ‘há’ indica ações no passado. A preposição “a” indica ações no futuro” – postagem educativa do Senado Federal, promovendo manual de redação e comunicação. Fontes ligadas ao Mobral informam que Alexandre de Moraes teria intimado o Senado a produzir, em até 48 horas, um guia explicando a diferença entre “mais” e “mas”. 

“Faixa de patadestres” – projeto da vereadora Andressa Bianchessi (União-PR), criando faixa exclusiva para “pets” em Curitiba. Atenção: É FAKE a notícia de que a faixa será usada para que ministros do STF possam levar Hugo Motta e Davi Alcolumbre para passear sem serem incomodados.  

“Carreta Furacão acusa CPM22 de sabotagem em evento conjunto” – manchete do jornal Estado de Minas. Agora a polarização foi longe demais! 

“Vamos atender sobretudo aqueles que são pequenos produtores e não têm alternativas à exportação para os EUA” – Fernando Haddad, ministro da Fazenda, sobre medidas para aliviar o tarifaço. Haddad teria afirmado que o governo irá priorizar a agricultura familiar, principalmente a da família Batista, da JBS. 

Crédito Fácil, Sem Consulta ao SPC ou à Lei Magnitsky 

“Este relator vai ignorar as sanções que lhe foram aplicadas” – Alexandre de Moraes, ministro do Supremo (STF-SP), após ser sancionado por violações aos direitos humanos. Falar é fácil. Quero ver embarcar para Miami e obrigar o FBI a te deixar entrar no grito. 

“Não discutimos a lei, nós cumprimos a lei” – Marcelo de Araujo Noronha, CEO do Banco Bradesco, sobre implementar as sanções contra Moraes. “Senhor, infelizmente não vamos poder estar renovando seu cartão. Consta pendência com a Lei Magnitsky”. 

“Cumprimos rigorosamente as leis de todas as jurisdições” – Milton Maluhy Filho, CEO do Banco Itaú. “Entendo sua urgência, senhor, mas não adianta intimar porque em 48 horas o sistema ainda estará acusando a sanção”. 

“Trump avança para sancionar esposa de Moraes após prisão de Bolsonaro” – Paulo Cappelli, jornalista, trazendo más notícias para a pseudoprimeira-dama. Uma medida que sairá pela culatra. A figura já é casada com o Moraes, uma sanção pior do que prisão perpétua. 

 “Segundo a lei Magnitsky, Moraes pode utilizar o cartão Credshop? Sim. O cartão é operado no Piauí, sem vínculo com redes internacionais ” – confirma o jornal O Piauiense. Eles não contavam com a astúcia do Piauí, o novo paraíso fiscal dos sancionados. 

Um por Onze e Onze por Um 

“Covardes, porque esses pseudopatriotas encontram-se foragidos e escondidos. Não tiveram coragem de continuar no território nacional” – Alexandre de Moraes, culpando brasileiros exilados por sanções causadas por suas próprias ações. Pro Moraes, patriotismo de verdade é ser preso arbitrariamente e, de preferência, sem acesso aos autos do processo. 

“Acham que estão lidando com pessoas da laia deles, com milicianos?” – Alexandre de Moraes, defendendo sua laia contra a “laia” que denunciou abusos do STF. Não, estão lidando com o advogado deles. De acordo com minha tia petista

“Com inexcedível empenho, bravura e custos pessoais elevados, conduziu ele as apurações e os processos” – Luís Roberto Barroso, elogiando o camarada Alexandre de Moraes. Esses “custos pessoais elevados” certamente não são com cabeleireiro. Seria bom se fossem com umas aulinhas de reforço em Português. Ou Direito Constitucional. 

“Um tribunal, ao lado da sociedade civil, da imprensa e de parte da classe política, conseguiu evitar uma grave erosão democrática” – Luís Roberto Barroso, se gabando de ser alvo de sanções por violação de direitos humanos. Ufa, ainda bem que o establishment se uniu para salvar a democracia das garras do povo. 

“Foram interpostos contra decisões minhas monocráticas 707 recursos. Absolutamente todos foram improvidos” – Alexandre de Moraes, atestando que é impossível recorrer às suas decisões. Segundo a FIFA (Federação Internacional de Fanáticos Autoritários), faltam apenas meia dúzia de recursos negados para Moraes bater o recorde mundial, que atualmente pertence a Kim Jong-Un. 

“Seu papel na história será sempre lembrado nas eleições de 2022 (…), com situações de extrema dificuldade para vencer” – Cármen Lúcia, ministra do Supremo (STF-MG), parabenizando o colega sancionado Alexandre de Moraes por uma estranha “vitória” nas últimas eleições. Ocupando seu lugar no panteão ao lado de outros notáveis sancionados: oligarcas russos, terroristas islâmicos e chefes de cartel.

“Visitei ontem as obras da nova ferrovia da Rumo, em Mato Grosso” – Gilmar Mendes, ministro do Supremo (STF-MT), sobre ferrovia que, alegam, passará próximo às suas terras. O grande estadista – que nas horas vagas faz bico como ministro do STF – foi apenas exercer seu zelo cívico, verificando se o traçado da ferrovia estava devidamente alinhado. Com seus interesses, é claro.  

“A marca do Judiciário brasileiro é a independência e a imparcialidade” – Luís Roberto Barroso. Tomara que um dia Barroso supere sua timidez incapacitante e revele o segredo de tanta imparcialidade na sua autobiografia, cujo título não poderia ser outro: “Perdeu, Mané: Como Derrotamos o Bolsonarismo”. 

“Punir um juiz por decisões que tenha tomado é péssimo exemplo de interferência indevida” – Edson Fachin, ministro do Supremo (STF-RS). É o Brasil dando o bom exemplo: aqui os juízes tomam as decisões que bem entendem, sem jamais ter que prestar contas a ninguém. 

“Não vamos nos assombrar com os ventos do Norte” – Edson Fachin, sobre sanções a ministros do STF. Cuidado, ministro, esses “ventos do Norte” são tão gelados que costumam derrubar vistos e congelar cartões. 

“A inadequação das medidas cautelares em cessar o periculum libertatis do réu” – Alexandre de Moraes, em decisão na qual impôs uso de tornozeleira eletrônica ao senador Marcos do Val. Será que o ministro realmente acredita ser o Lord Voldemort e que “periculum libertatis” é um feitiço para trancar inimigos em Azkaban, sem direito a recurso? 

“Parece ter perdido o bom senso e a capacidade de analisar as consequências de suas ordens e atos, qualidades essenciais para um governante ” – Marcos Cintra, ex-secretário especial da Receita. Embora lhe falte bom senso, sobram-lhe outras qualidades de estadistas renomados: a sutileza de Stalin, o apreço pela democracia de Maduro e a eloquência de Lula. 

“Muito, muito, muito mais corrupto do que qualquer funcionário público russo que eu possa citar” – Mike Benz, conselheiro de Trump, sobre Alexandre de Moraes. Perdeu o Jabuti de Direito Acadêmico, mas ganhou o Nobel das Sanções. 

“Magistrados destacam que podem dar andamento a julgamentos/investigações que estão pendentes contra deputados e senadores na justiça [sic]” – Basilia Rodrigues, ex-apresentadora da CNN Brasil, insinuando chantagem de ministros do STF contra possível processo de impeachment. E ela acha normal. 

Compadre Washington 

“Ele pode falar comigo quando quiser” – Donald Trump, sobre possível ligação de Lula. Mas avisa o Lula que quem fala o que quer, ouve o que não quer.  

“Eu não vou me humilhar” – Lula, se recusando a ligar para Trump. A única garantia disso seria não abrir a boca. Talvez não faça sentido ligar, mesmo. 

“Tenho limite de briga” – Lula, ao pregar em cautela para conversa com Trump. E com razão: já está ocupado demais lutando contra a gramática, a lógica, o código penal e, dizem as más línguas, as garrafas.  

“Eu não vou esquecer que eles também já deram golpe aqui” – Lula, lançando a cautela ao vento ao discutir relações diplomáticas com os EUA. A cautela durou menos que um picolé de chuchu no deserto. 

“Nossa soberania não é moeda de troca diante de exigências inaceitáveis” – Mauro Vieira, suposto ministro das Relações Exteriores. E não é mesmo. Pela cotação atual é, no máximo, um vale-refeição. 

“Deixem Bolsonaro falar!” – postagem da Embaixada dos EUA no Brasil. Concordo. Só vá com calma, para ele não se empolgar muito. 

COP30, 30 Vezes Mais Cara 

“Ganância ameaça a realização da primeira COP amazônica” – Míriam Leitão, criticando aumento de preços em resposta à demanda predatória de ONGs e governos. Eles já vão ter gastos astronômicos com jatinhos, aluguel de carros de luxo e coquetéis open bar para salvar o planeta, e a gananciosa da tia da pousada ainda quer cobrar a diária desses heróis? 

“Um verdadeiro achaque” – Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, criticando preços das acomodações para a COP 30, em Belém. Considerando a  clientela, seria um achaque em legítima defesa. 

A Semana do Molusco 

“A gente precisa construir uma moeda alternativa. Eu não preciso ficar subordinado ao dólar” – Lula, reforçando a ideia de uma moeda do BRICs. A soberania é nossa! Só falta combinar com os russos, os chineses, os indianos… 

“Meu salário não é muito. Não é fácil a vida” – Lula, reclamando da vida ao discursar sobre reforma tributária em evento de pré-campanha. Vive reclamando do salário, mas nunca do emprego. 

“Cada vez eu vou ficar mais esquerdista, mais socialista” – Lula. É normal, nessa idade o Alzheimer começa a dar uns sinais mais fortes. 

“Se eu sair e entrar uma coisa, a fome volta” – Lula, choramingando em mais um evento de pré-campanha. Só se for a fome do Centrão por cargos e a dos banqueiros por juros mais altos. 

Vaza Toga 

“Temos 1.200 detidos e a maioria será solta. Não podemos nos dar ao luxo de ficar filosofando” – Cristina Kusahara, chefe de gabinete de Alexandre de Moraes, em mensagem vazada sobre o 8 de janeiro. Prendo, logo relincho.  

“Que nas audiências de custódia possamos dar a cada um o que lhe é de direito: a prisão!” – Airton Vieira, juiz de instrução de Alexandre de Moraes, em mensagem da Vaza Toga. Pelo seu empenho republicano e coração generoso, que receba em dobro as sanções que lhe são de direito.  

“A PGR pediu liberdade provisória para eles, mas o Ministro não quer soltar sem antes a gente ver nas redes se tem alguma coisa” – Cristina Kusahara, revelando viés político de Moraes nas acusações contra manifestantes do 8 de janeiro, em mensagem vazada. É importante verificar mesmo. Imagina o constrangimento se, por um descuido, acabam prendendo um corrupto ou traficante. 

“Perfil pessoal no Twitter com postagens antigas que exprimem aversão a Lula e ao Partido dos Trabalhadores” – certidão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), usada como justificativa para prisão de manifestantes do 8 de janeiro. Faltou malandragem. Se tivessem feito apologia ao CV ou divulgado Tigrinho nas redes, ninguém teria ido preso. 

Prometeu Acorrentado 

“A história cobra” – Duda Salabert, membro da Câmara dos Deputados (PDT-MG), sobre prisão domiciliar de Bolsonaro. O problema é que, no Brasil, quando a História bate na porta para cobrar, ou o sujeito mudou de nome, ou diz que o triplex é de um amigo. 

“Estou inconformado! O que mais posso dizer?” – perguntou Valdemar da Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), após prisão domiciliar de Bolsonaro. “Que nota mais imbecil é essa? Pelo amor de Deus” – respondeu ao presidente de seu partido Gustavo Gayer, deputado federal (PL-GO). 

“O povo brasileiro tem visto, infelizmente, cenas tristes” – Ratinho Jr., governador do Paraná (PSD), após prisão domiciliar de Bolsonaro. Governador, “cenas tristes” são quando rola batalha campal na final da Libertadores. Prisões arbitrárias e censura têm outro nome.  

“Bolsonaro tem direito à livre expressão” – editorial da Folha de S.Paulo. Não sei por quê, mas ultimamente tenho notado uns editoriais magnitskos em defesa da liberdade de expressão… 

“Traição aos cânones democráticos. No meu mundo ideal seria pena de morte. Bala na nuca!” – Felipe Santa Cruz, secretário de Governo da Prefeitura do RJ, comemorando prisão domiciliar de Jair Bolsonaro. Grande democrata, o ex-presidente da OAB ainda teria garantido ser contra a ditadura (dos outros) e contra o porte de armas (a não ser as que estejam apontadas para seus inimigos). 

A Revolução dos Bichos 

“Nem com 81 assinaturas pauto o impeachment de ministro do STF” – Davi Alcolumbre, presidente do Senado (União-AP), após motim de congressistas da oposição. Entendo que ele tenha o rabo preso. Mas não dá pra pautar o impeachment com outra parte do corpo? 

“Desculpe, presidente. Acho que exagerei” – Magno Malta, senador (PL-ES), se desculpando com Davi Alcolumbre após motim. Não foi você quem errou, senador. Foram seus eleitores. 

“Pior que eu dei, foi com o braço doído” – Camila Jara, deputada federal (PT-MS), admitindo agressão às partes íntimas do colega Nikolas Ferreira. Um golpe baixo, porém protegido pela impunidade parlamentar. 

“Queremos trabalhar!” – protesto de deputados petistas, contra paralisação da Câmara por deputados da oposição. Para quem acha impossível o impeachment de Moraes, tá aí a prova de que milagres acontecem. 

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Cuiaba - MT / 16 de agosto de 2025 - 7:16

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