A diretoria do FMI (Fundo Monetário Internacional) concluiu nesta quinta-feira (31) sua primeira revisão do programa de US$ 20 bilhões com a Argentina, aprovando um desembolso de aproximadamente US$ 2 bilhões.
“A forte implementação de políticas apoiou uma transição suave para um regime de taxa de câmbio mais flexível, com inflação em declínio e crescimento econômico contínuo”, disse o FMI em um comunicado, reconhecendo que a Argentina não atingiu sua meta de acumulação líquida de reservas internacionais em meados de junho.
A equipe do FMI disse na semana passada que foram alcançados entendimentos com o governo sobre políticas que incluem a proteção da âncora fiscal e a recomposição das reservas.
“Isso será complementado por outras ações para criar uma economia mais aberta, resiliente e baseada no mercado”, disse a equipe do FMI.
Na esteira do acordo de US$ 20 bilhões e 48 meses que a Argentina fechou com o FMI em abril, o país governado pelo liberal Javier Milei afrouxou os controles de anos que restringiam o acesso à moeda estrangeira e permitiu que o peso local flutuasse dentro de uma faixa móvel.