Em uma audiência em um tribunal de Nova Jersey nesta sexta, o advogado de Khalil, Baher Azmy, acusou o governo de “adotar um argumento jurisdicional que soa como retaliação”.
Por sua vez, o defensor do governo, August Flentje, disse que “o caso pertence à Louisiana”, onde está preso para sua deportação, que é visto pelos defensores dos direitos humanos como mais favorável às políticas anti-imigração de Trump. O juiz ainda deve emitir uma decisão.
Khalil não estava na audiência, mas sua esposa Noor, que está prestes a dar à luz o primeiro filho do casal, compareceu com vários simpatizantes.
Fora do tribunal, dezenas de pessoas se reuniram para apoiar o ativista com bandeiras palestinas e cartazes. Um dos organizadores, que não quis dar seu nome, advertiu: “Vamos lutar contra esta caça às bruxas”.
Sua detenção provocou a indignação dos críticos do governo Trump, assim como dos defensores das liberdades fundamentais, que consideram que o objetivo final é silenciar a liberdade de expressão.
O Departamento de Estado revogou o visto de cerca de 300 estudantes por participarem de protestos pró-palestinos, segundo o secretário Marco Rubio.