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Cuiaba - MT / 15 de junho de 2025 - 13:10

Após golpe por escândalo de corrupção, presidente de Governo espanhol tenta resistir

Junts per Catalunya, o partido do independentista Carles Puigdemont, cujo apoio parlamentar foi essencial para a última investidura de Sánchez, pediu uma “reunião urgente” com os socialistas para avaliar a “viabilidade” da legislatura.

Para Paloma Román, cientista política da Universidade Complutense de Madri, “no final, a única saída que restará” a Sánchez para reconduzir seu mandato é submeter-se a uma “moção de confiança” no Congresso.

“O que Sánchez tem que fazer agora é acalmar as críticas dos aliados, dando-lhes mais informações e indo para a moção de confiança”, assegura a analista à AFP.

Uma opção que, por enquanto, o Governo não considera.

“O presidente do Governo tem que continuar conquistando a confiança todos os dias, como está fazendo (…) Ele tem a obrigação de levar adiante seu programa eleitoral, de não decepcionar milhões de pessoas que votaram nele”, afirmou nesta sexta-feira na rádio Cadena Ser Óscar López, um ministro socialista próximo a Sánchez, evasivo ao ser questionado sobre a possibilidade de uma moção de confiança.

– O fator extrema direita –

A vantagem que por enquanto Sánchez tem, continua Román, é que a ferramenta que a oposição possui para provocar a queda do presidente do Governo, uma moção de censura no Parlamento, não é viável, já que não conta com apoio suficiente para ser bem-sucedida.

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Cuiaba - MT / 15 de junho de 2025 - 13:10

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