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Cuiaba - MT / 2 de abril de 2025 - 7:35

Após ficar inelegível, Marine Le Pen diz que condenação foi política e que Corte quis impedi-la de concorrer à Presidência da França


Líder da extrema direita do país, que lidera pesquisas de intenção de voto para eleições em 2027, foi condenada por desvio de fundos públicos e se tornou inelegível. Marine Le Pen concede entrevista à TV TF1, da França, após ser declarada inelegível, em 31 de março de 2025
Thomas Samson/Pool via Reuters
A líder da extrema direita francesa Marine Le Pen disse que a decisão judicial que a tornou inelegível foi “política” e que a intenção da Corte foi impedi-la deliberadamente de concorrer à Presidência em 2027.
A política concedeu entrevista ao canal de TV TF1 após a condenação, nesta segunda-feira (31).
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Ela admitiu que está fora da corrida eleitoral, mas disse que “isso não significa que estou fora da política”. Ela também exaltou seu colega de partido Jordan Bardella, que deve ser o novo persidenciável.
Le Pen foi condenada por desvio de verbas públicas e também sentenciada a quatro anos de prisão — que devem ser anulados posteriormente. A Justiça decidiu que ela deve ficar inelegível por cinco anos. Ela deve recorrer da decisão.
A líder do partido Reunião Nacional (RN) liderava as pesquisas de intenção de voto para as próximas eleições presidenciais na França, em 2027.
Segundo a condenação, ela desviou verbas de gabinete quando era deputada no Parlamento Europeu para pagar funcionários de seu partido.
No julgamento, Le Pen e seu partido argumentaram que o dinheiro foi usado de forma legítima e que as alegações definiram de forma muito restrita o que um assistente parlamentar faz.
Mas a juíza Bénédicte de Perthuis, que anunciou o veredito, disse que Le Pen sabia do esquema e estava “no centro” dele.
A juíza do tribunal do Paris que julgou o caso calculou o prejuízo total em 2,9 milhões de euros (cerca de R$ 18 milhões de reais), ao fazer “o Parlamento Europeu pagar pessoas que na realidade trabalhavam para o partido”.
Marine Le Pen é condenada por desvio de recursos públicos
O que acontece agora?
O principal cenário é que Jordan Bardella, considerado o “pupilo” de Le Pen, se candidate em seu lugar. Bardella chegou a concorrer, no ano passado, nas eleições para primeiro-ministro — cargo que governa em conjunto com presidente na França mas tem menos importância e peso simbólico no país europeu.
Nesta segunda, Bardella se pronunciou sobre a condenação de Le Pen, dizendo que “foi a democracia que foi assassinada hoje”. Mas ele não informou se pretende concorrer no lugar da deputada.
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Fonte: G1

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