Mas os protagonistas querem avançar o quanto antes diante do contexto internacional, com o presidente americano, Donald Trump, virando as relações em matéria de segurança e comércio mundial de cabeça para baixo, e internamente, com o contínuo aumento nas pesquisas do partido de ultradireita alemão AfD.
“Estamos avançando bem no geral, conseguimos superar muitos obstáculos”, declarou nesta terça o deputado Thorsten Frei, peso pesado da CDU.
Uma negociadora do SPD, Manuela Schwesig, chefe do governo da região Mecklemburg-Pomerânia Ocidental, disse esperar que ele possa ser “concluído no final dessa semana”.
O governo de coalizão tripartite de Scholz desmoronou no início de novembro devido às diferenças orçamentários insolúveis entre seu partido, Os Verdes e o Partido Liberal Democrata (FDP).
O provável novo governo não terá esse problema. Ante a agitação mundial, Merz conseguiu levar adiante no início de março um gigantesco plano de investimentos de trilhões de euros para rearmar e modernizar o país, uma iniciativa aplaudida por seus homólogos europeus.
No entanto, o futuro chefe de governo está sendo muito criticado na Alemanha, inclusive dentro de suas próprias fileiras, por ter reformado o “freio da dívida”, que limita a capacidade de endividamento do país para gastos militares e regionais, apesar de ter prometido não mexer nisso.