Segundo o MP-SP, os presos Antônio José Muller, o Granada, Eric Oliveira Farias, o Eric Gordão, e Márcio Luciano Neves Soares, o Pezão, são os novos integrantes da “sintonia final geral”, considerada a principal célula da organização criminosa.
Os três assumem os postos de três membros anteriores. Daniel Vinícius Canônico, o Cego, deixou o PCC após o assassinato do parceiro Edilson Borges Nogueira, o Biroska, assassinado em 5 de dezembro de 2017 na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau. Já Rogério Geremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, deixaram o grupo porque foram mortos a tiros em fevereiro de 2018 no Ceará.
Assim como Marcola, recolhido na Penitenciária Federal de Brasília, os novos integrantes da cúpula do PCC estão encarcerados em presídios federais. O nome de Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, foi mantido no topo do organograma, abaixo de Marcola.
Outros nomes
O organograma traz ainda os nomes dos novos chefes da “sintonia final”, a célula logo abaixo da “sintonia final geral”. Nessa lista estão Patrick Uelinton Salomão, o Forjado, Francisco Antônio Cesário da Silva, o Piauí, Pedro Luís da Silva Soares, o Chacal, Décio Gouveia Luiz, o Décio Português, e Marcos Roberto de Almeida, o Tuta.
Condenado a 12 anos de prisão em São Paulo por lavagem de dinheiro e associação criminosa, Tuta foi preso no mês passado em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, onde tentava renovar uma carteira de identidade com nome falso.