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Cuiaba - MT / 21 de novembro de 2024 - 5:54

EUA: Homem morre com injeção letal mesmo após testemunha dizer que mentiu

Na última Sexta-feira, (20/09), um homem de 46 anos chamado Freddie Owens foi executado com uma injeção letal na Carolina do Sul, sendo condenado pelo assassinato de Irene Graves, uma balconista de loja de conveniência da cidade de Greenville, durante um assalto em 1997.

No entanto, a execução ocorreu mesmo horas depois que um corréu e testemunha envolvido no caso assumiu ter mentido no depoimento, e que o homem  sequer estava presente no momento do crime.

Sua morte foi a primeira realizada pelo estado em 13 anos.

Vale mencionar que a legislação da Carolina do Sul permite não só a condenação de morte, como também permite que os presos escolham como vão morrer. Entre as opções estão a própria injeção letal, fuzilamento ou cadeira elétrica.

Caso de Freddie Owens

Em 1999, dois anos após o crime pelo qual foi condenado, Freddie Owens foi oficialmente preso, mesmo que, na realidade, não fosse responsável pelo crime pelo qual foi julgado.

Vale mencionar que pouco antes de ser sentenciado, ele  atacou um colega de cela chamado Christopher Lee, matando-o brutalmente, e disse ter agido “porque foi injustamente condenado por assassinato”, segundo um relato escrito de um investigador.

No fim, o homem teve duas sentenças de pena capital anuladas em apelação, ao longo de mais de duas décadas, mas eventualmente voltou ao corredor da morte.

E mais recentemente, Steven Golden, realmente envolvido na morte de Irene Graves, até chegou a retroceder e relatou que Owens sequer estava na loja no momento do assalto que acabou levando uma vítima, contradizendo seu testemunho inicial.

Porém, promotores declararam que amigos do preso e até sua ex-namorada disse que ele havia se “gabado” por matar a balconista, e por isso a condenação foi mantida.

Estou me apresentando agora porque sei que a data de execução de Freddie é 20 de setembro e não quero que Freddie seja executado por algo que ele não fez. Isso pesou muito na minha mente e quero ter a consciência limpa”, informou Steven Golden, condenado a 28 anos de prisão pelo crime, em declaração.

 

Fonte: Éric Moreira / Aventuras na História.

 

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